quinta-feira, 2 de maio de 2013

Poema Não há Vagas

O preço do feijão

não cabe no poema
O preço do arroz

não cabe no poema.
Não cabem no poema
o gás

a luz o telefone

a sonegação

do leite

da carne

do açúcar

do pão.

  

O funcionário público

não cabe no poema

com seu salário de fome

sua vida fechada

em arquivos.

Como não cabe no poema

o operário

que esmerila seu dia de aço

e carvão

nas oficinas escuras

  

– porque o poema, senhores,

está fechado: “não há vagas”

Só cabe no poema

o homem sem estômago

a mulher de nuvens

a fruta sem preço

  

O poema, senhores,

não fede

nem cheira. 

Casamento quase Perfeito



  Era um dia ensolarado e Viviane uma mulher alta,loira,de olhos castanhos  estava feliz e apreensiva,afinal ela iria se casar.Logo cedo,ela foi no salão de beleza se arrumou para o seu casamento.Viviane iria se casar com Mário um homem alto,moreno de olhos castanhos,que ela conheceu na faculdade.
O casamento começaria ás sete da noite, mas cinco e meia Mário já estava na igreja para ajustar os últimos detalhes da decoração.
Ás sete da noite todos os convidados já estavam na igreja ,bem arrumados e felizes com o novo casal.
Os padrinhos e o noivo já haviam entrado no altar, só faltava Viviane.Ás sete e quinze ela entra na igreja com um vestido lindo desenhado especialmente para ela,com flores e brilhos.
No altar,Viviane parecia muito nervosa e toda hora olhava para trás como se tivesse procurando alguém.
Quando os noivos estavam dando um beijo na cerimônia, entra um homem gritando:
-Viviane, o Cláudio já está te esperando!-Os convidados olham para ela com dúvida.Viviane sai correndo pela igreja, os convidados correm atrás dela para ver o que estava acontecendo.
Fora da igreja,tinha um motoqueiro esperando a  noiva,que montou na moto e antes de partir disse:
-Desculpe Mário,mas eu amo outro homem.O Cláudio,que eu conheci na minha infância,espero que um dia você me perdoe.
Depois disso,Viviane começou a chorar em uma mistura de felicidade e tristeza por deixar triste Mário,seu “marido”.
Texto realizado em sala de aula.

Carta para Chantal


 
São Bernardo do Campo, 20 de março de 2013.

 Cara Chantal,

Eu sei que deve estar sendo difícil pra você sair da Amazônia , justo  você que logo no começo já queria ir embora.

Depois que você conheceu Catu a floresta ficou diferente não é mesmo?

 Todos nós temos esse tipo de experiência achamos que sabemos de tudo, mas no fim não sabemos nada.Esse episódio do galho da madeira foi bom, pra você sempre lembrar  que é bom ouvir as pessoas mais experientes.

O Catu te ensinou várias coisas legais sobre a Amazônia não é?Espero que você tenha aproveitado todos esses ensinamentos.

O seu irmão gostou mesmo da Amazônia ? Ele se sentiu em casa, e isso é muito bom.

Você já está ansiosa pra voltar pra Amazônia?Quando você voltar vai ser tudo diferente,porque você já vai estar mais entrosada com as pessoas da tribo.

Quando eu viajo eu também demoro um pouco pra me acostumar com o lugar, depois é “só alegria” .

Quando eu passei 15 dias em Aracaju eu até fiquei com sotaque.

Espero que você tenha gostado dessa viagem,quando você for de novo  me mande outra carta.

                                                                                                 Abraços  Carina

Viagem Incomum


No clarão do meio-dia, Pedro caminhava pela terra quente e seca. Tudo que ele queria era encontrar uma sombra para dar uma pausa em sua caminhada.

Ao subir o morro, atrás das dunas Pedro vê um portal quase se fechando, sem pensar duas vezes, ele salta para dentro do portal, passa por um túnel todo preto e POW, ele cai no chão cheio de terra. e quando olha ao seu redor,ele vê  dinossauros e plantas gigantes.

Pedro tinha viajado no tempo. E agora como voltar pra casa?Ele então percebe que no seu bolso havia algo, então rapidamente pega, é um mapa e um bilhete que diz:

“Quando no templo chegar, a pedra azul deverá pegar e o portal se abrirá.”

Pedro viu que o templo ficava no canto esquerdo do mapa, mas primeiro ele teria que se localizar, observou os outros lugares do mapa e concluiu que estava na floresta, pois as características dadas no mapa eram as mesmas da floresta que ele estava.

O templo ficava perto, então Pedro foi caminhando, com cuidado para não ser visto pelos dinossauros.

Ele já tinha caminhado bastante quando a escapar.

Lá fora, ele viu aquele portal denovo,correu e entrou,passou pelo túnel preto.
sua frente apareceu uma construção linda, era o templo. Pedro correu e chegou até o salão, viu a pedra azul, correu e a pegou, nesse momento a bela estrutura começou a desmoronar, ele correu o máximo que pode e conseguiu
Pedro estava de volta ao presente, e ficou feliz porque pensou que ia ficar preso no passado para sempre.

Pedro continuou sua caminhada até encontrar sua sombra para a pausa.
 
Texro feito em sala de aula.